terça-feira, 7 de outubro de 2008

Quem ama inventa.

Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava .
Então de súbito acendeu-se a chama !
Era a brasa dormida que acordava ...
E era um revôo sobre a ruinaria,
No ar atônito bimbalhavam sinos ,
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressurreiç/oes ...
Um ritmo divino ?
Oh! Simplesmente O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente ,
Ou sozinhos , num ritmo tristonho ...
Ó ! meu pobre , meu grande amor distante ,
Nem sabes tu o bem que faz à gente
Haver sonhado ...e ter vivido o sonho!

De um golfinho, pra um elefante.

Um comentário:

ç disse...

Mil desculpas, esqueci de informar o autor dessa poesia...

O grande poeta da dor: Mario Quintana.